São Paulo foi fundada em 1554 como uma Vila de índios e alguns padres jesuítas. Passou mais ou menos 300 anos sendo apenas uma pequena vila que nada representava à colônia. Recebe a primeira Universidade do Brasil em 1827, que nada pede e exige por isso, começando desde então ser a grande cidade que é. Evolui ainda no século XIX, graças ao trio café, ferrovias e imigrantes, trazendo um ar europeu e cosmopolita a uma vila que futuramente conduziria o país.
São Paulo torna-se a cidade italiana, japonesa, das ferrovias inglesas, dos “turcos” mascates, dos árabes e seus tecidos, formando a capital dos paulistas.
Neste interim, a cidade cresce, tanto pra cima, quanto pros lados, se esparramando entre serras e espreguiçando-se para os céus. Torna-se a capital econômica do Brasil, da ligação do café com o mar e do mar com a indústria.
É a São Paulo da Constituição, do MMDC, das Diretas Já, da Democracia e dos líderes do país. É a Arte e a Literatura da Semana de Artes Modernas, de Adoniran, Demônios da Garoa e das famosas esquinas da Ipiranga e Av. São João do Caetano.
É a cidade dos brasileiros: nordestinos, trabalhadores, revolucionários, gays, lésbicas e afins e do futebol. É tudo isso e muito mais por sua pura conquista através do sangue dos que aqui moram e lutam pela cidade.
Seu lema, “Non dvcor dvco”, que em latim significa, “Não sou conduzido, conduzo”, é a frase que define esta cidade.
Agora, alguém pode me dizer o porquê de São Paulo estar se rebaixando à porcaria da Copa do Mundo se somos maiores que qualquer evento?
Então, quem quiser que venha e aceite o que São Paulo tem a oferecer, pelo o que sempre foi e por ser o que é.
Se não quiserem colocar meia dúzia de jogos aqui, sem problemas. Nossa cidade continuará sendo grande em sua dinâmica e História de conduzir o resto do país. Sempre!
Obs.: Editado e corrigido por Claudia Costa.
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