24 de mai. de 2011

O gato ou o Kiko?

E vamos lá, correndo, de carro ou de bike e porque não, até o triciclo do Kiko para a última parte do texto sobre os problemas de trânsito e algumas soluções para este problema, aeeeeee.
Relembrando os dois últimos textos, falei sobre os problemas de trânsito no primeiro texto e sobre algumas soluções para o transporte coletivo como os corredores de ônibus, CPTM e Metro.
Neste 3º texto falarei sobre o transporte particular. Começarei falando sobre os carros.
Os carros são feitos de ferro, aço e buzina... digo, hoje, em São Paulo são mais de 7 milhões de veículos motorizados particulares (entre motos e carros), se levarmos em conta só o número de adultos praticamente cada adulto tem um carro em Sampa, sem dizer que esse número é o de emplacamentos na cidade, ou seja, fora os carros que de outras cidades que rodam por aqui diariamente.
Oras, vemos que São Paulo é uma cidade muito bem motorizada, o que nos leva a alguns pequenos probleminhas, tais como, poluição, acidentes, irracionalidade estratégica e, claro, o trânsito maluco. Por mais que se pense na cidade é muito, muito difícil controlar mais de 7 milhões de veículos rodando numa cidade.
Enfim, resolver esse problema é o mais difícil de todos, porque, as pessoas que dirigem querem que os outros andem de transporte coletivo, querem que os outros andem no rodízio e que os outros saiam para ele dirigir como se estivesse na propaganda de um i30, esse “egoísmo” é comprovado, ainda, pelo fato de a maioria dos carros estarem com apenas uma pessoa dentro. Daria para escrever outro texto só sobre isso, então não me alongarei, mas, que a principal solução para esse problema seria a mudança do pensamento, ah, isso seria.
Claro, soluções caras como, o Rodoanel, túneis, viadutos e uma CET que funcionasse como um centro de Engenharia ajudaria demais também, até porque, num país onde a principal indústria do país é a do carro, onde ter carro é sinônimo de status e a principal empresa do país é uma petroleira demorará muito para mudar a noção de que usar carro é bom, mas usar menos e racionalmente é melhor. Inclusive começam a surgir empresas que alugam carros de uma maneira diferente, algo parecido como um clube, onde várias pessoas podem usar o mesmo carro e gastar bem menos, penso que essa é uma solução boa, barata e que não exige que o motorista largue de dirigir.
Enfim, voltarei a falar sobre a questão do carro algum outro dia, agora no momento quero falar das bicicletas como outra solução. Vimos recentemente em Porto Alegre um caso de um filho da puta rapaz que atropelou vários ciclistas em passeata. É minha gente ele brincou de boliche “from Hell”. Uso esse exemplo para mostrar que realmente é uma guerra mexer no trânsito, principalmente se for para tirar uma pista da rua para dar aos ciclistas.
Hoje, quem anda de bicicleta sofre demais, eu mesmo não tenho coragem de ir ao meu trabalho de bike, é um risco enorme! Não existe e nunca existiu uma política para se usar bicicletas em São Paulo, o que se é falado e feito hoje é muito paliativo, porém, como nunca foi feito nada, fazer pistas de domingo e alguns bicicletários nos Trens e Metros já parece um enorme avanço, eu digo que isso é um peido num monte de merda de gordo com diarréia depois da feijoada de sábado!!! (qualquer semelhança é mera coincidência).
Digo isso porque, para se resolver o problema de trânsito tem que se usar as bicicletas no dia a dia, não de domingo, e usar no dia a dia leva a, numa cidade sem planejamento, a tirar pistas de carros e passar para bikes e, além disso, os empregadores tem que se preparar para receber as bikes e os ciclistas, como, por exemplo, com vestiários e chuveiros, afinal, feder o dia inteiro não é nada legal, não somos franceses, “mon amour”.
Além disso, temos que educar os ciclistas assim como mentira educamos os motoristas, fazendo-os respeitar as leis de transito, afinal, são veículos também, senão faremos que nem o Chaves, tendo que escolher atropelar o gato ou Kiko.
Por fim, os pedestres, esses que como eu, você e qualquer outra pessoa é, foi ou será um dia. Andar é o básico do ser humano, foi assim que nós, supostamente, saímos da África, fomos a Ásia, visitamos a Europa, passamos frio no Estreito de Bering chegamos à terra dos Bush, Clinton, Kennedy e Obama, bebemos uma tequila no México e chegamos ao nosso Brasil brasileiro.
E depois de alguns milhares de anos esquecemos que todos nós somos pedestres e o pior é que nos tratamos mal, em São Paulo o maior número de mortes no trânsito são os de pedestres.
Andar faz bem a saúde, faz bem ao meio ambiente, faz bem a você e ao próximo, respeitar a pessoa faz bem ao trânsito e a você mesmo, então, “cazzo”, por que não respeitamos o pedestre? Ah, esqueci que no Brasil ter carro é status, quem ta a pé é pobre, sem dinheiro e não merece ocupar espaço de um carro, e claro, uma bicicleta também não pode, muito menos um ônibus, afinal olha o tamanho daquele trambolho que tem que parar em cada ponto para aqueles malditos velhos demorarem a vida toda a descer. Pois é, conheço poucas pessoas que não pensam assim na direção, o melhor é que essas pessoas um dia serão pedestres e idosos...
Enfim, a maior das mudanças é na mente, enquanto tivermos pessoas fdps que pensam assim de nada adiantará as mudanças e as obras para o transito, a principal e mais difícil é a mudança da cabeça, mas creio que, um dia isso mudará, e poderemos dizer que vivemos numa cidade mais civilizada, torço para isso.

PS¹: Respondam minha enquete ai ao lado, caçamba.

PS²: Escrevi isso ouvindo Van Halen, ah, nada melhor!!!

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